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Bia Miranda denuncia Gato Preto por agressão e psicólogo alerta: 'Dependência emocional' 3c4c3f

Bia Miranda denuncia Gato Preto por agressão; psicólogo Alexander Bez analisa relacionamento iô-iô e tóxico 1k53k

11 jun 2025 - 11h50
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Bia Miranda amanheceu nesta quarta-feira, 11, denunciando o (agora ex) namorado Gato Preto por agressão física. Segundo a influenciadora, o rapaz a bateu após uma discussão, mas apagou o vídeo logo em seguida. "Ele acabou de me bater. Me deu um murro na cara. Estou chamando a polícia agora. Ridículo", diz a famosa na gravação deletada. Em meio ao ocorrido, o psicólogo Alexander Bez analisou o relacionamento iô-iô do casal e identificou diversos traços problemáticos. 564v1q

Reprodução/Instagram
Reprodução/Instagram
Foto: Mais Novela

Relação tóxica 2a36o

Para o especialista, o casal de Bia e o namorado está atrelado a uma grande dependência emocional: "Muitos ainda se perguntam por que uma pessoa não consegue sair de um relacionamento tóxico. A resposta, frequentemente, está relacionada a um quadro de dependência emocional. Esse transtorno psicológico cria laços profundos com a dinâmica de relações tóxicas, dificultando o rompimento, mesmo diante de evidentes sinais de sofrimento".

Bez explica que esse processo de dependência ocorre neurologicamente: "A dependência emocional, por sua vez, costuma estar associada a um fenômeno chamado dependência conjugal, uma necessidade quase irracional de permanecer com determinada pessoa, mesmo quando essa relação traz mais prejuízos do que benefícios. O cérebro, por diversos fatores emocionais e vivenciais, a a interpretar essa presença como essencial à sobrevivência emocional, mesmo diante da dor".

O psicólogo faz uma analogia dizendo a toxicidade em uma relação pode ser comparada a consumir mil cigarros por dia: "É fundamental entender que uma relação saudável não pode, simultaneamente, ser fonte de sofrimento profundo. A coexistência de conforto e dor constantes em um mesmo vínculo é uma ilusão. Por isso, falamos em delírio funcional, uma distorção da realidade que alimenta a permanência em relações disfuncionais e, muitas vezes, perigosas".

Segundo o especialista, esse fenômeno é conhecido como ciclo vicioso patológico. "A pessoa afetada pela dependência emocional entra e se mantém nesse padrão, muitas vezes por anos, reforçando, a cada recaída, o vínculo com o sofrimento", detalhou.

Quando a dependência vira crime? 456c30

Se a agressão no caso de Bia Miranda for confirmada, não estamos mais lidando com uma relação tóxica, mas sim uma relação abusiva. "Relacionamentos tóxicos não necessariamente envolvem agressões físicas, mas sim maus-tratos emocionais, humilhações, manipulações e instabilidades constantes. No entanto, quando há qualquer tipo de agressão física, a relação deixa de ser apenas tóxica e a a ser considerada abusiva", explica Bez.

"Essa distinção é crucial: o comportamento abusivo inclui toques físicos agressivos, empurrões, tapas, ou qualquer forma de violência corporal. Isso não é apenas inissível, é crime. E embora a toxicidade possa ainda estar presente nesse tipo de relação, o elemento predominante a a ser o abuso físico e emocional".

Como quebrar o ciclo? 4q623d

Para escapar desse meio, o primeiro o é tomar consciência dele. "É necessário interromper o ciclo de idealização e corrigir os delírios que sustentam essa permanência. A partir daí, inicia-se um processo de reconstrução da autoestima, essencial para desenvolver um 'aparelho emocional' forte e equilibrado, capaz de sustentar uma vida livre desses padrões", diz o psicologo.

É essencial que a vítima procure acompanhamento psicológico para trabalhar os traumas deixados pela relação e também para melhorar a autoestima após o término: "Romper com esse ciclo não se trata apenas de sair de uma relação: envolve romper com o vínculo psíquico, com o agressor e com todos os laços que ainda o conectam emocionalmente à vítima. Isso inclui familiares, amigos e ambientes associados à relação".

Esse processo muitas vezes é difícil pois a vítima desaprendeu a viver a própria vida durante a relação: "É fundamental que a vítima se permita redescobrir sua autonomia: praticar exercícios físicos, retomar projetos pessoais e profissionais, viajar, ocupar o tempo com atividades sociais. Reorganizar a vida é possível e necessário. Hoje, diferentemente de décadas adas, as mulheres têm meios legais, redes de apoio e informação para sair dessas situações. A mulher não nasceu para apanhar, tampouco para ser submetida à dor contínua de uma relação tóxica. Sair desse ciclo é um ato de coragem e também de amor-próprio".

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