Web relembra término entre Léo Lins e ex-panicat após "traição ao vivo" 25er
O humorista Léo Lins viveu um episódio de grande exposição pública em sua vida pessoal em 2021, quando ainda mantinha um relacionamento de três anos com a ex-panicat Aline Mineiro. A crise teve início após a participação da modelo no reality show "A Fazenda", onde foi vista trocando carícias com o funkeiro MC Gui durante […] 5u654t
O humorista Léo Lins viveu um episódio de grande exposição pública em sua vida pessoal em 2021, quando ainda mantinha um relacionamento de três anos com a ex-panicat Aline Mineiro. A crise teve início após a participação da modelo no reality show "A Fazenda", onde foi vista trocando carícias com o funkeiro MC Gui durante o confinamento. A atitude, registrada pelas câmeras do programa, teve repercussão imediata fora da casa. 63n22
Aline, que havia sido assistente de palco no extinto programa "Pânico na TV" entre 2015 e 2017, tornou pública a separação pouco tempo depois do ocorrido. Ela declarou que o humorista ficou profundamente afetado com a situação:
"Léo está extremamente magoado com tudo que aconteceu e prefere ficar sozinho no momento […] Ele é o cara mais incrível que conheci na minha vida", disse à época.
Tentativa de Reconciliação e Fim Defintivo
Apesar da exposição e das feridas emocionais, o casal optou por reatar a relação aproximadamente um mês após o episódio no reality. O relacionamento, contudo, teve um ponto final definitivo no início de 2023. Aline Mineiro tinha 33 anos no momento da separação definitiva.
O caso ganhou notoriedade principalmente pelo teor midiático do "flagra" no programa, que foi tratado como uma "traição ao vivo" por parte do público nas redes sociais, ampliando a pressão sobre ambos os envolvidos.
Enquanto isso, Léo Lins mantinha-se ativo no circuito de stand-up e nas redes sociais, acumulando milhões de seguidores em diferentes plataformas.
Condenação Judicial e Novos Revezes
Além da turbulência no âmbito pessoal, Léo Lins também foi sentenciado judicialmente no campo profissional. Em decisão recente da 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo, o comediante foi condenado a oito anos e três meses de prisão por disseminar falas consideradas preconceituosas em seu show "Perturbador".
A apresentação, originalmente publicada no YouTube, foi retirada da plataforma por ordem judicial em agosto de 2023, após atingir cerca de três milhões de visualizações.
A juíza Barbara de Lima Iseppi considerou agravantes a ampla difusão do conteúdo e a quantidade de grupos minorizados atingidos, entre eles negros, indígenas, homossexuais, pessoas com deficiência, judeus, nordestinos, obesos, idosos, soropositivos e evangélicos.
O Ministério Público Federal classificou o material como ofensivo aos direitos fundamentais e responsável por fomentar a intolerância e a violência verbal.
De acordo com a sentença, "a liberdade de expressão não é pretexto para o proferimento de comentários odiosos, preconceituosos e discriminatórios". O humorista também foi condenado ao pagamento de R$ 303,6 mil por danos morais coletivos.
Reações e Polarização
A decisão judicial gerou reações distintas. Enquanto parte da opinião pública e juristas aplaudiram o entendimento da Justiça, outros nomes do humor nacional saíram em defesa de Léo Lins. Marcelo Tas considerou a decisão "gravíssima" e Antônio Tabet a classificou como um "desserviço", afirmando que o comediante foi punido apenas por piadas, por mais ofensivas que possam ser.
O caso, portanto, expõe não apenas os desdobramentos de um relacionamento interrompido de maneira conturbada, mas também as tensões crescentes sobre os limites da comédia no Brasil contemporâneo.
