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Lula pede a Macron que 'abra o coração ao Brasil' e assine o acordo Mercosul-UE 4h2ux

Para o presidente, entendimento entre os blocos seria uma resposta ao americano Donald Trump 1p45j

7 jun 2025 - 07h56
(atualizado às 17h40)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a ratificação do acordo entre Mercosul e União Europeia. Em coletiva de imprensa neste sábado, 7, após sua visita a Paris, Lula reafirmou que pediu ao presidente da França, Emmanuel Macron, que "abra seu coração ao Brasil" para o acordo comercial entre os blocos.

"A França não tem nenhum melhor amigo na América do Sul que o Brasil e o Brasil não tem outro melhor amigo na Europa que não seja a França. Porque dois amigos não podem fazer um acordo?", questionou Lula. "Se tiver problemas, vamos sentar numa mesa conversar e acabar com isso", defendeu Lula.

Para Lula, o acordo entre Mercosul e União Europeia seria uma resposta ao presidente Donald Trump, dos Estados Unidos. "Vamos mostrar que o multilateralismo vai sobreviver", defendeu o presidente.

Lula ressaltou ainda o compromisso de investimento de US$ 100 bilhões ao longo dos próximos cinco anos das 15 maiores empresas sas no Brasil. "Não sei quando estou gastando, porque não sou eu que não cuido disso, mas sei quanto estou levando de volta ao Brasil", afirmou. "Isso é muito relevante para um país que precisa deixar de ser pequeno e se colocar como grande", defendeu Lula.

O presidente afirmou ainda que foi dizer ao presidente da França, Emmanuel Macron, que é uma "vergonha" o fluxo comercial de US$ 9 bilhões entre os países. "Acho que o Brasil, de vez em quando, se comporta em relação aos países europeus como se fôssemos colonizados ainda e subservientes", criticou.

Lula disse que propôs a Macron reuniões entre os agricultores brasileiros e ses, incluindo os pequenos e médios. "Ao invés de antagonismo, a nossa agricultura pequena e média possivelmente tenha muita complementaridade."

"Longe de mim querer prejudicar o pequeno agricultor francês", disse Lula. "Não quero que a gente pare de comprar vinho da França, embora a gente produza vinhos, de comprar champanhe, embora a gente produza também, de comprar queijo. Política comercial é uma via de duas mãos."

Lula ressaltou que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tem procuração para o acordo comercial, independente de a França querer ou não. "Acho que o Parlamento europeu aprova o acordo. Mas não quero que seja um acordo que as pessoas fiquem de cara feia, porque aí não é acordo", disse.

Em Paris, Lula teve encontros bilaterais com Macron. O presidente segue agora para Mônaco e Nice.

Estadão
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