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Influenciadora que morreu com doença genética rara aos 31 anos vira personagem da Turma da Mônica

Dai Cruz publicava a rotina de cuidados com a Epidermólise Bolhosa nas redes sociais

5 jun 2025 - 11h30
(atualizado às 11h58)
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Resumo
A influenciadora Dai Cruz, que faleceu em 2024 devido à Epidermólise Bolhosa, foi homenageada como personagem em uma edição especial da Turma da Mônica, criada para conscientizar crianças sobre a doença e combater o preconceito.
Influenciadora que morreu com doença genética rara vira personagem da Turma da Mônica
Influenciadora que morreu com doença genética rara vira personagem da Turma da Mônica
Foto: Reprodução/Instagram @jardimdasborboletas_

A influenciadora Dai Cruz virou personagem de uma edição especial da Turma da Mônica um ano após sua morte. A baiana faleceu aos 31 anos, após uma batalha contra a doença genética de pele, a Epidermólise Bolhosa. A iniciativa foi uma parceria da empresa de quadrinhos com uma Organização Não Governamental (ONG) que presta assistência a pessoas com o diagnóstico. 

Nas redes sociais, Dai Cruz era conhecida por mostrar sua rotina de cuidados com a Epidermólise Bolhosa. Quem convive com a doença genética rara tem a pele mais fragilizada. Essa característica faz com que surjam bolhas e feridas pelo corpo ao menor atrito. A condição não é infecciosa e não tem cura.

Só em seu perfil do TikTok, a influenciadora chegou a acumular mais de 2 milhões de seguidores ao falar da doença. No entanto, em fevereiro de 2024, a equipe da baiana publicou um comunicado informando sua morte.

Influenciadora que morreu com doença genética rara vira personagem da Turma da Mônica
Influenciadora que morreu com doença genética rara vira personagem da Turma da Mônica
Foto: Reprodução/Instituto Maurício de Sousa

"Foram 31 anos de sofrimento que a EB [Epidermólise Bolhosa] impôs a ela, mas, com todo o sofrimento, ela conseguiu deixar bravamente um legado lindo: ensinou a muitos o verdadeiro sentido da vida, do amor, da força e, principalmente, da fé", dizia a nota. 

Cerca de um ano depois, o trabalho de Dai Cruz na conscientização sobre a Epidermólise Bolhosa ganhou um reconhecimento especial.

Por meio de uma parceria com a ONG Jardim das Borboletas, a Turma da Mônica criou uma personagem inspirada nela, focada em explicar a condição para as crianças e ajudar a diminuir o preconceito com quem tem a doença.

"Temos certeza de que essa revista em quadrinhos vai contribuir para a promoção do respeito, da empatia e do combate ao preconceito, à discriminação e ao bullying com quem tem Epidermólise Bolhosa", escreveu Aline, fundadora da ONG, ao celebrar o lançamento do gibi. 

Na edição especial, a personagem leva o mesmo nome da influenciadora, Dai. Recém-chegada ao bairro do Limoeiro, ela conhece toda a turma: Cebolinha, Cascão, Mônica e Magali. No entanto, por conta dos curativos que usa nos braços, as outras crianças inicialmente pensam que ela sofreu algum acidente.

É aí que entra a conscientização. Ao ser questionada pelos 'coleguinhas' do Limoeiro sobre o motivo das ataduras, Dai pede ajuda aos pais para explicar mais sobre a Epidermólise Bolhosa.

"As pessoas com E.B. são chamadas carinhosamente de borboletas, porque a pele é tão frágil quanto as asas de uma borboleta", explica uma das agens do quadrinho.

O gibi especial também traz algumas dicas para crianças que convivem com alguém que tem a doença, como ter cuidado ao tocar uma pessoa com a condição, em razão da sensibilidade da pele, e evitar apertos de mão e abraços apertados para não machucar. 

Fonte: Redação Terra
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